[Pathfinder (BR)] Fires over Brinestump

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Ao notar o objeto, Sarthak foi até o lugar tentando identifica-lo. Sem perder tempo, jogou a viga para o lado.

((Vou ver o que é o objeto metálico))

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Para Yomi:

Dos escombros, Sarthak consegue reaver um pequeno container metálico, pequeno o suficiente para ser segurado em uma das mãos, chamuscado mas intacto. Ele não é difícil de destampar, e dentro encontram-se algumas folhas alaranjadas.

Dirk voltou até onde estava a carroça um tanto irritado pelos goblins terem tornado a coisa toda mais difícil. Não descobriu muito.

- Parece que eles atacaram dali - e apontou para onde estava o barranco - os merdinhas se esconderam e esperaram a caravana passar por eles. Não encontrei nenhuma pegada saindo dessa região. Acho vieram andando pela estrada e então foram até o barranco.

Viu o que Shartak estava fazendo e foi até o lugar.

- E aí, grandão, achou alguma coisa?

Sarthak observou a depressão apontada por Dirk, considerando que os goblins tiveram uma boa estratégia.

Mostrou o container para os demais, inclinando-o um pouco para revelar as folhas no seu interior. Fez um gesto com a mão chamando Brishen. O rapaz não parecia ser um lutador, mas assumiu que tinha conhecimentos. Talvez ele soubesse o que eram aquelas ervas.

Brishen viu Shartak encontrar a caixa próxima do local onde ele estava olhando e nada encontrara.

Quando o gigante lhe chamou para observar o conteúdo da caixa, Brishen observou o seu conteúdo, sentiu o seu cheiro e falou:

"Ervas alaranjadas. O que elas são?"

- Ervas?

Dirk se aproximou de onde os dois estavam e olhou para o conteúdo da caixa. Depois de analisar com os olhos e cheirar as folhas e perceber que se tratavam de algo que ele não fazia ideia do que era.

- Se estava na caixa deve servir pra alguma coisa. - disse, dando de ombros - ou então valer algum dinheiro.

Olhou ao redor, para ver o que os outros estavam fazendo e se nenhuma criatura havia se aproximado enquanto estavam distraídos.

- Mas quanto aos goblins, como vamos fazer? Se vieram mesmo pela estrada, vai ser quase impossível saber por onde eles chegaram nela. Se quisermos terminar com isso hoje, pelo menos.

Minamoto não conseguiu ter certeza de nada analisado a bagunça deixada pelos goblins. As marcas de possíveis pegadas estavam tão confusas e misturadas que não valia a pena tentar se basear nelas. Então ouviu o comentário de Dirk e achou que ele tinha razão em sua teoria. Fazia sentido achar que os goblins tinham escondidos em um barranco. Estava pensando em ir até o tal monte mas percebeu os três colegas próximos, analisando alguma coisa. Ela também se aproximou para saber o que era. Nesse meio tempo, lhe passou pela cabeça uma certa animação de constatar que as investigações estavam se intensificando. Até o sujeito de chapéu estava mais próximo fisicamente do grupo. Talvez ele não fosse assim tão chato.

"Talvez o senhor Waltus saiba o que são essas ervas. Ele vive no pântano afinal."
E ouvindo a especulação de Dirk, não entendeu bem onde ele queria chegar. Apenas acrescentou:
"Talvez o senhor Waltus saiba sobre de onde eles vem também."

- Preferiria não ter que confiar em alguém que não faço nem ideia de quem é e que no fim das contas talvez não possa ajudar... Mas se é o que temos...

Dirk prescrutou o ambiente mais uma vez. Pensando no que poderia fazer para encontrar mais alguma coisa que fosse útil, já que a caixa de Sarthak havia sido decepcionante.

- Bom, vou dar uma última olhada ali naquele barranco. Não cheguei a olhar o lugar de perto. Talvez os goblins tenham deixado algo para trás.

E começou a se encaminhar para o local, com cautela. Logo retornou, contudo. Não tinha muito o que se achar lá

- É, melhor irmos andando.

Parecia que ninguém sabia o que eram as ervas. Terminou por deixa-las na carruagem esperando que em algum momento serviriam ao grupo. Como não encontrou mais nada relevante, montou novamente a égua e esperou os demais para retomarem o percurso.

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"Descolou um presente, ruivinho?" questionou Sandru, apontando com o queixo para a caixa de metal.

"Oooh, eu adoro presentes!" comentou Czigana, que até agora estava muito bem entretida com as histórias os jovens aventureiros. "Posso ver?" perguntou, estendo uma mão em direção ao contêiner.

((Rolando dados de Dirk, posto resposta depois que agora tenho que terminar coisas! Sorry D: ))

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((sorry gente, mil coisas na vida aqui))

"O que é isso, Sarthak?" perguntou Ai, apontando para a caixa na esperança de se fazer entender ao outro. Observara os companheiros vasculharem os escombros, e esperava que eles tivessem encontrado algo de útil em sua busca.

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Para Dirk:

Brishen compartilhava da mesma dúvida que Ai. Em outras épocas, tentaria mastigar uma das folhas para sentir o efeito, mas agora não poderia arriscar.

"O Shartak não é muito de falar." Explicou a Ai. "Mas são um tipo de erva dourada. Não mágicas. Conhece algo assim?"

Mais uma vez Sarthak apresentou a caixa ao grupo. Não era sua especialidade, se alguém ali quisesse aquilo que ficasse a vontade.

(Em Tien)
"Ted üüniig baij bolno. Bi ni chukhal gej bodoj baina."

Tradução para o comum:

Disse indicando a caixa com a mão. Sinceramente, não considerava aquilo nem um pouco importante. Ignorou o objeto e passou a observar a região, em busca de uma possível entrada que os levassem aos goblins ou ao tal guia que procuravam.

De longe Minamoto percebeu que os colegas já haviam deixado as folhas de lado, deixando-a são encargo de Sarthak, que por sua vez foi deixá-las na carruagem. Yomi se encaminhou ao local e perguntou:
- Conseguiram descobrir algo sobre as folhas?

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Czigana tomou a caixa das mãos do bárbaro com mais agilidade do que se esperava de alguém de sua idade.

"Ora, ora..." disse, ao destampar a lata. "Por Desna, nunca pensei que veria isso novamente! Como era mesmo o nome? Sonho do fogo? Estrela do sono... Sonhador celestial... Ah, Estrela do Sonhador! Fazia muito na minha época em alto-mar, aquelas horas extras acordada podiam parecer pouco, mas já nos salvaram de muita coisa..." a velha parecia apreciar seu momento nostálgico.

Desinteressado, Dirk pegou o dente que encontrou. E ficou observando-o enquanto voltava para junto dos outros.

"Nunca se sabe quando vamos precisar de uma coisa dessas." Disse Brishen, subindo novamente na carruagem e tomando seu lugar.

"Mas espero que não seja hoje. O pântano não parece ser um bom lugar para dormir".

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"Bem, já que terminaram de explorar a cena do crime, podemos seguir viagem. Brinestump fica lá na frente, Czigana indicará o início da trilha e de lá, é com vocês."

Sandru esperou Yomi e Dirk reembarcarem na carroça antes de partir. O pântano não ficava longe de Ashen Moor, então houve tempo suficiente para que a senhora explicasse aos aventureiros como fazer o chá com as folhas, e que aquela quantidade era suficiente para amenizar o sono de seis pessoas.

O que antes era um borrão verde no horizonte tornava-se mais definido a medida que se aproximam, e o grupo finalmente pôde entender porque Shalelu tomara tantas precauções a respeito de sua segurança. Árvores frondosas, de folhagem escura, brotavam de um emaranhado de urtigas, juncus e outras plantas pantanosas, formando uma sinistra barreira distante uns duzentos metros da estrada. O transporte fez uma última curva antes de parar no local indicado. A New Fish Trail começava em Lost Coast, e adentrava pelo pântano num caminho tortuoso.

"Basta seguirem até o final, lá devem achar o halfing." indicou Czigana."Fiquem atentos para o monstro, e devem ficar seguros. E se ficarem com fome, a trilha nova tem os melhores pontos de pesca!" a velha parecia estranhamente contente.

((Fiquem a vontade para dizer suas últimas palavras antes de entrarem no início do fim de suas miseráveis vidinhas Very Happy

))

Sarthak desceu da égua com tranquilidade. Deu uma boa olhada na entrada do pântano e na estrada que o adentrava. Sua arma também servia como um ótimo suporte e tinha quase certeza que isso seria útil no terreno acidentado do lugar.

Puxou a égua pelas rédeas e depois de dar dois tapinhas no pescoço do animal, entregou-o a Sandru.

(Em Tien)
"Bayarlalaa gej Ameiko khel."

Tradução para o comum:

Aguardava os demais para a caminhada. Instintivamente esperava os mais velhos e experientes tomarem a frente, mas provavelmente isso não se aplicava a aquelas pessoas.

Brishen certamente se interessou ao ouvir sobre os pontos de pesca, mas no momento deveria manter o foco. Desceu da carruagem, olhando para as matas que pareciam impenetráveis. Sabia que com o que tinha, não estava pronto para desbravar aquele local.

Mas certamente seus companheiros de viagem não deveriam ter vindo despreparados. Pensou em ajudar no que pudesse e assim que o Gigante começou a ir em frente, seguiu, despedindo-se do velho e de Sandru.

Dirk passou boa parte do resto da viagem arranhando uma canção em sua gaita. Não deve ter sido muito agradável para os outros passageiros. Mas o que podia fazer? Ainda estava treinando com o instrumento.

Quando ouviu que finalmente haviam chegado. Checou seus pertences, pegou a sua mochila e saiu da carruagem. Sem a gaita, botou um cigarro na boca.

Seguiu os outros silenciosamente, olhando par aos arredores em busca de alguma ameaça em potencial. Era melhor estar atento ali.

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